Descontando a raiva - Eleições e o voto obrigatório.

Essas últimas eleições nos mostraram o quanto o brasileiro é despreparado para eleger seus governantes.
Primeiro turno: Tiririca eleito com mais de 1 milhão de votos, graças a famoso "voto de protesto", ou seja, NÃO ENTENDO PORRA NENHUMA DE POLÍTICA, mas vou votar no palhaço porque eu dou risada com a propaganda dele na tv.
Segundo turno: A discussão religiosa tomou conta do espaço reservado para apresentar projetos. Dilma é a favor do aborto, Serra quis legalizar o aborto, não sei quem não acredita em Deus, blá blá blá, os religiosos quiseram tomar parte, pediram votos.

Agora vamos pensar o seguinte.
Dentro da discussão de aborto, ADIANTA proibir? Adianta liberar? Vai mudar alguma coisa? Falar que incentiva... Os jovens já se sentem incentivados, pouco importa se é ou não legal, o que muda é o fato de fazer no hospital ou em clínica de aborto clandestina.
Cada um vai fazer sua escolha independente da legalização, isso não era para ter tomado a proporção que tomou.
Padre pedindo voto, falando que candidato era de satã. Que porcaria de eleição séria é essa? Baixaria de todos os lados, Dilma indo à igreja e Serra fazendo fita por causa de um rolo de fita. Imprensa imparcial, acusação de terrorismo, privatização, ele vai fazer isso, ela vai fazer aquilo.
E os projetos para a melhora desse pardieiro chamado Brasil? Isso mostra que o Brasileiro deveria ter o voto opcional, ai os idiotas que não procuram saber nada de política não iriam votar pensando na cerveja e no churrasco do fim de semana, eles ficariam por lá e nos poupariam de ter palhaços no governo, de votar como protesto de retardados que já garantiram mais 4 anos de vagabundo ganhando dinheiro nas nossas costas.

Na verdade sem a obrigatoriedade do voto, pessoas mais conscientes saem de casa para votar, quem quer ficar na poltrona assistindo jogo de futebol, faustão e todas essas coisas "importantes" que fique e não eleja pseudo políticos para nosso país.

Talvez uma bomba atômica seria ideal para manter o bronzeado dessa gente "bonita", "hospitaleira" que tem um "jeitinho brasileiro" para querer se dar bem em tudo e que preza mais se um candidato segue ou não uma porra de uma religião ou se tem aparência boa para aparecer como governante em vez de arrumar a pessoa certa para consertar ou pelo menos tentar fazer do Brasil um motivo de orgulho.